quinta-feira, 31 de março de 2011

Abertura dos Shows do Ozzy no Brasil

Os metaleiros do Brasil inteiro entraram em estado de extâse ao ouvir a notícia que Ozzy Osbourne (aquele cara que arrancou a cabeça de um morcego, cheirou formigas e trabalhava como afinador de buzinas no início de sua vida) iria tocar em solo brasileiro, entre os quais eu me incluo.

O pensamento que me veio logo após foi: Quais vão ser as bandas que vão abrir para o Ozzy? Assim que tive a oportunidade, pesquisei na intenet para descobrir quais iriam ser as bandas de abertura. Após uma pesquisa de meio segundo (conforme o Google) descobri que três bandas iriam abrir os shows do Príncipe das Trevas: Sepultura, Hibria e Gunport.

Ok, Sepultura não precisa de nenhum comentário, maior banda de metal da história do Brasil, uma das poucas a formar um nome internacional realmente forte, a saída dos irmãos Cavalera, blá blá blá. Todo brasileiro conhece (ou deveria conhecer) a história do Sepultura e respeita o que os cara fizeram, até pagodeiros conhecem esse nome, de tanta fama. O Sepultura ficou encarregado de abrir os shows em São Paulo e Brasília.

O Hibria também não é um completo desconhecido, os gaúchos do Hibria já estão fazendo aquele Power Metal técnico com os vocais agudos de Iuri Sanson há vários anos, e têm o devido respeito e reconhecimento do público, principalmente lá pelo Japão. O Hibria ficou no encargo de tocar no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Aí foi que eu comecei a estranhar alguma coisa.

Até vai que o Sepultura não toque em Belo Horizonte, eles já são uma banda muito maior , uma banda mais internacional que nacional. O Hibria tem um público fiel aqui no RS, eu estranhei muito eles não tocarem aqui. Mas fazer o que, né?

A banda que abriu o show de Porto Alegre se chama Gunport. Eu primeiro pensei: "Quem?!?!?" Eu não fui pesquisar a banda logo em seguida, deixei para ver na hora do show mesmo.

Já lá dentro, esperando o Ozzy e sendo esmagado, eu não parava de me questionar como seria a banda de abertura. Às oito horas em ponto, eles entraram começaram a tocar. Um quarteto, um baixista, um guitarrista, um baterista e um vocalista que atacou também de guitarrista e de pianista. O vocal estava muito baixo, eu ,que estava a poucos metros do palco, não consegui sequer entender a língua em que o cara cantava. As músicas em especial não me empolgaram, elas não eram, ou pelo menos não soaram, tão heavy metal para mim. Se eu conhecesse o estilo da banda e suas músicas um pouco mais eu poderia falar da execução, mas não me vou me arriscar a falar quaisquer inverdades (leia-se: merda). Mas o que, em qualquer ângulo, deixou a desejar, foi a interação com o público. Nem meia palavra foi proferida pelo vocalista/guitarrista/pianista fora das músicas, nenhuma tentativa de chamar o "povão" (lembrem-se que eu estou me incluindo no povão, antes que me xinguem). Eu esperava mais de uma banda na posição deles (lembrando aos alienados, eles abriram para O OZZY), mas possivelmente eu estava esperando só mais um Hibria.

O show de abertura foi no mínimo morno, eles não eram aquele heavy metal que eu esperava, mas me pareceram ser uma banda de rock honesta e invoadora. É possível que o que tenha me parecido normal, tenha sido um dos altos do show para outro. Vou ficar atento ao trabalho deles, é bem possível que valha a pena.

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