terça-feira, 20 de setembro de 2011

Possível Crise?

Primeiro de tudo, queria me desculpar pela falta de postagens no blog. Não sei se será possível voltar a um ritmo forte, mas nós não iremos abandonar o blog.

Basta estar minimamente atento às novidades que fica muito fácil perceber que algo diferente está acontecendo. O heavy metal está passando por um período turbulento. A quantidade de trocas de formação, até em bandas consideradas estáveis, é supreendente. Desde o rompimento do Rhapsody of Fire em dois (Luca Turilli e Alex Staropoli, músicos extremamente egocêtricos, mas amigos de eras, finalmente separados), passando pela saída de duas partes da alma do Stratovarius (Timo Tolkki, há alguns anos, e Jörg Michael, bem recentemente) chegando até a saída de Portnoy do Dream Theater (que o blog acompanhou em postagens anteriores) que terminou em um processo judicial e também a saída de KK Downing do Judas Priest.

Pra início de conversa, alguém já imaginou o Mike fora do Dream? Tudo bem, ele saiu por um motivo compreensível, mas quem diria que ele chegaria ao ponto de PROCESSAR os seus amigos de mais de 25 ANOS? Eu não quero me prolongar muito neste assunto, ele da margem a polêmicas demais e não leva a lugar algum, mas este é o caso que melhor representa o que eu quero dizer: Algo está errado.

O número de mortes recentes é algo que chama a atenção, também. Num período muito curto de tempo, morreram pelo menos três pessoas que eram pelo menos relevantes na cena headbanger: The Rev (Avenged Sevenfold), Paul Gray (Slipknot) e Ronnie James DIO.

Outra coisa que eu percebi, excluindo supergrupos e bandas de ex-membros de bandas famosas, quase nenhuma banda criada na decáda de 2000-2010 conseguiu chegar em algum lugar que preste. As últimas bandas que conseguiram ganhar algum status foram criadas no final da década de 90, como o Children of Bodom, o Trivium, o Slipknot, o System of a Down, o Machine Head ou o Nightwish. Notaram alguma semelhança entre todas essas bandas? São todas consideras pelos "true" headbangers como bandas poser.

A falta de bandas novas que alcancem um status bom é um problema que muitas pessoas não perceberam, nem as gravadoras, o que é pior. O renascimento de alguns clássicos encobriu parcialmente este problema, e as gravadoras preferem investir o seu precioso dinheiro em algo que elas tem certeza que o público irá gostar. As bandas recentes que adquirem algum status, salvo raras exceções, são todas supergrupos ou bandas de ex-membros de bandas famosas. Bons exemplos disso são o Chickefoot e o Adrenaline Mob. Poucas bandas inteiramente novas apareceram e nenhuma delas é capaz de algum dia dar os rumos ao metal. Algum dos leitores acha que o All Shall Perish tem alguma chance de ser o novo Metallica? Ou o Epica se consagrar como o novo Iron Maiden? Talvez o Bullet for my Valentine, o Parkway Drive, o As I Lay Dying e o Bring me the Horizon irão formar o Big 4? Dragonforce como o novo Dream Theater?

O Heavy Metal precisa de inovação, o Metalcore repetitivo já chegou ao limite e o Death Metal Melódico agora ficou tão leve quanto o Helloween com o Michael Kiske. Algo novo precisa ser criado, e isso não pode ocorrer se mais atenção não for dada para novas bandas. As gravadoras devem desviar um pouco, e apenas um pouco, a atenção das grandes bandas para dar atenção à próxima geração do heavy metal, já que estes parecem mais propensos a morrer ou se matarem em processos judiciais do que contribuir para a evolução do metal.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

As Crônicas de 3 Vikings - Prefácio

Na longínqua terra de Midgard, no tempo em que os vikings saqueavam igrejas e estupravam freiras, estava ocorrendo um disputado jogo de poker. O jogo estava acontecendo em uma taverna nas proximidades de uma floresta. Haviam 4 pessoas jogando: Svald, Lars, Isaax e um misterioso homem ocultado em um manto negro e surrado.


Svald era o perfeito gordo idiota. Comia feito um porco, e era estúpido a ponto de acreditar que o jogo que estava sendo jogado era paciência. Lars, na contramão, era o perfeito viking: alto, loiro, barbudo, forte e adorava uma boa briga, bebida e mulheres. Tinha um dom natural para a liderança. Isaax era um anão que estava sempre de mal com a vida. Entretanto, o que ele tinha de mau humor, ele também tinha de inteligência. O homem misterioso ninguém conhecia, mas aparentemente possuia uma incrível habilidade com as cartas

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Nova Coluna em Breve

HAIL BROTHERS OF METAL! Eu, Metal Axe, trago uma notícia que acredito que deva ser do gosto do nosso leitor: A partir do próximo post, eu junto com o Blacknight, vamos inaugurar uma nova coluna que será destinada a narrar a heróica saga de três guerreiros vikings: Lars, Svald e Isaax. Isso mesmo, você leu certo, VIKINGS. Também não faltarão referências à mitologia nórdica e ao heavy metal. Esperamos que ela seja do gosto dos nossos leitores. STAY METAL!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

METALcore x MetalCORE

Apenas um sutil detalhe na música de alguma banda, muda completamente o que a banda é. Nem sempre é uma questão de como os riffs são tocados, mas de como a música é arranjada, como o cara canta, qual a pegada que a bateria coloca entre várias outras coisas. O metalcore é um dos gêneros de heavy metal mais discriminados, a tal ponto que várias pessoas não consideram metalcore como um subgênero de metal.

O que muda de uma banda para outra, dentro do metalcore, é o quão metal ela realmente é. Por exemplo, o Trivium é uma banda de metalcore muito pesada, melódica, usa tanto vocal gutural quanto vocal limpo e tem solos de guitarra bem compostos. O Trivium comparado com alguma banda como Black Veil Brides ou Escape the Fate, fica quase tão másculo quanto o Manowar com seus gloriosos cavaleiros banhados em óleo corporal e abdômens pintados. Não digo que essas bandas sejam necessariamente ruins, apenas pouco pesadas ou trues, e isso é motivo de crítica por parte de vários headbangers.

A questão não é APENAS a relação entre a quantidade de vocal limpo e vocal gutural. Algumas bandas que usam basicamente o vocal limpo conseguem alcançar um nível de trueza bom o bastante para ser considerado com bom metal pesado, como o Avenged Sevenfold ou o Bullet for My Valentine. O Bullet que basicamente usa apenas vocais limpos, soa mais pesado aos meus ouvidos do que o Sonic Syndicate, que usa vocais de metal extremo com mais frequencia.

A imagem que a banda faz de si mesma importa muito também, para o resultado final. No As I Lay Dying, por exemplo, quase todos os integrantes tem a aparência de metaleiros normais, com a exceção do baixista, e mesmo este não aparenta ser um emo. O AILD é uma das poucas bandas que quase não é alvo de críticas dos true headbangers. Quando eu olho alguma foto do Black Veil Brides, eu fico tentando defenir quem é homem e quem é mulher, e isso realmente para mim é uma tarefa exaustiva.

Uma coisa que eu notei também, é que o Avenged Sevenfold, tido por muitos como o criador do movimento metalcore, "renegou" o estilo. Eles abandonaram as composições pouco inspiradas do metalcore tradicional e estão voltando mais suas composições para um lado mais atmosférico.

Uma coisa que eu venho notando também, é que as bandas mais antigas são as melhores aceitas pelo público metaleiro. É como se o Metalcore, um estilo muito recente, estivesse já em sua 2ª Geração. All That Remains, Killswitch Engage, Unearth, As I Lay Dying ou Trivium são bandas com mais estrada, e eu considero elas bem heavy metal. A segunda geração seria inaugurada pelo Bullet na metade dos anos 2000, e desde então o estilo explodiu e quase toda nova banda de metalcore tem integrantes de visual emo. A primeira geração é mais METALcore, já a segunda mais MetalCORE.


Tributo a Chuck Shuldiner

Sim, eu sei que eu ja fiz uma postagem parecida, na real eu to aqui mais pra divulga um video que eu coloquei no youtube com uma gravação minha tocando a musica Voice of the Soul (uma das músicas mais geniais que eu já ouvi) da banda Death, banda fundada por Chuck.
Acho que eu fiz esse gravação porque nos últimos dias eu tenho escutado muito death, e acho que é uma banda que merece ser respeitada. Vejam o video e comentem.



STAY FUCKING METAL \m/

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Jovem Metaleiro é Repreendido por Diretora muito religiosa

Fala galera, o blog andou meio parado (de novo) por que a gente andou meio sem idéias e sem saco de ficar copiando as notícias do whiplash para cá :D. Vou escrever agora sobre um assunto que eu falar: religião. Talvez o leitor já tenha lido sobre as minhas opiniões sobre religião no "Será que o Heavy Metal é uma Religião" (http://blacknight-metalwar.blogspot.com/2011/05/sera-que-o-heavy-metal-e-uma-religiao.html), mas eu abordei o tema de uma maneira mais bem-humorada e neutra. Neste post eu vou fazer um crítica mais agressiva, e toda a minha argumentação vai ser feita encima de uma repostagem que eu li. Como é de praxe, esperem um texto longo ;D.


Eu os aconselharia a ler reportagem antes de ler o que vou escrever aqui, mas já que provavelmente o nosso prezado leitor seja um puta preguiçoso, aqui vai um resumo: Garoto de 8 anos é repreendido em sua escola pela diretora por gostar de rock pesado.

Esse episódio ocorreu no primeiro dia de aula do guri em uma escola no interior de São Paulo, em Rio Preto, mais especificamente. Esse guri desde os seus dois anos já curte música descente como The Who e The Beatles, mas afirma que hoje em dia prefere Iron Maiden e Ozzy Osbourne. Este fato que seria celebrado por vários headbangers por aí, acabou sendo motivo para uma diretora repreender uma criança de 8 anos com imagens relacionadas a rituais satânicos e etc a ponto de traumatizá-lo. E o que levou ele à diretoria foi o simples fato de estar batucando em sua classe, como se ela fosse uma bateria.

O que é que se passa na cabeça se um ser que sai mostrando imagens de demônios para criança de 8 anos????? Se alguém quer ser um bom católico ao extremo que vá fazer isso longe de quem não quer. Porra, alguém acha que o guri realmente entende as letras das músicas que ele escuta? Mesmo que entendesse, tanto o Ozzy quanto o Iron abordam temas "satânicos" de uma forma quase inocente. O que poderia realmente afetar ele, ia ser se ela começasse a ouvir black metal norueguês, e mesmo assim ele ia precisar de alguns anos de aula de norueguês para ter idéia só da metade do que as letras falam.

Essa diretora provou ser mais uma pessoa ignorante, superficial e intolerante, aliás, como todo religioso extremo costuma ser. Muitas pessoas simplesmente não coneguem entender que todo esse lance de usar preto, pentagramas, falar de demônios e etc é PURA POSE. PORRA, as pessoas parecem pensar que o ritual de passagem para alguém entrar na herege sociedade dos metaleiros e sacrificar uma cabra e beber o seu sangue como uma oferenda à Lucifer. É tão difícil assim compreender que toda essa história de satanismo surgiu porque é um assunto interessante e divertido? Muitos metaleiros buscam algo que os separem da sociedade das meras pessoas normais. Muitas vezes, é só começar a ver as coisas pelo lado do suposto mal. Se branco é do bem, vou usar preto. Se anjos são do bem, eu gosto de demônios. E assim vai. Poucas pessoas levam realmente a sério o lado satânico das coisas, e realmente pouquíssimas entre essas acabam se tornando verdadeiros deliquentes.

Ela afirmou que músicas de heavy metal estimulam a violência e que achou o garoto muito violento. Aqui vai uma simples pergunta ao leitor: Aonde morrem mais pessoas, num baile funk ou num show de heavy metal?

Não é exatamente violência que o metal em geral estimula, mas é mais para um senso de rebelião, de lutar contra o que é errado. E o guri devia apenas estar defendendo o seu estilo de vida, o que é raro alguém de apenas 8 anos ter seus gostos tão claramente definidos. Essa vadia faria exatamente a mesma merda com alguém xingando suas crenças, e provavelmente com argumentos piores e menos lógicos. Esse tipo de pessoa costuma reagir sempre deixando toda a merda da culpa pra cima de Deus. "Ah, mas Deus disse que..." "Mas isso não pode estar certo, Deus prega que..." "Deus o quis" são respostas bem comuns.

Alguém que tão cegamente segue uma religião não é mentalmente preparado para lidar com o mundo real. As pessoas podem acreditar na porra que quiserem, Deus, Darth Vader, Diabo, Aliens, Morte, Papai Noel ou o que seja, mas no fim elas tem que compreender que tudo que elas fazem, é culpa delas, seja isso bom ou não. Alguém que fica passando a culpa para maior, além de fazer uma criancisse do caralho, não está apta lidar com toda a merda que tem por aí no nosso universo caótico. Se alguém não está apto nem a cuidar da sua própria vida, imagina sair por aí dando aulas ou administrando colégios.

Qualquer pai com noção das coisas, não digo nem responsável, apenas não sem-noção, sabe que qualquer criança ficaria traumatizada ao assitir um filme de terror, e que melhor evitá-los até uma certa idade. O que causa tanto impacto em filmes de terror é o fato que a mensagem é transmitida de forma bem direta e em mais de uma forma, mas em geral a imagem e o som. O uso de imagens para transmitir algum mensagem é bem mais impactante do que o uso apenas de som. Um bom exemplo disso são as apresentações em slides. Tente explicar a mesma coisa com e sem slides. O guri escutava músicas que continham apenas pequenas referências ao ocultismo e em um outro idioma que ele ainda não domina. Então a brilhante diretora usa de imagens sobre as artes negras para preveni-lo de um suposto mal que ele nem mesmo tinha percebido que existia. Ao tentar curar uma ferida, que não existia, ela criou uma nova, maior, mais dolorosa e ainda por cima cheia daquela pus amarelo e gosmento que demora anos até desaparecer por completo. Tenho que parabenizar esta diretora: Ela criou o método mais anti-pedagógico da história.

O problema do batuque em sala de aula, que poderia ser simplesmente resolvido com um "Para quieto ou eu ligo para os teus pais" se tornou num episódio que pode muito bem ter destruído a vida de uma pessoa, e tudo isso aconteceu devido à um fanatismo religioso cego de uma pessoa ainda mais ignorante. Depois ainda tem gente que fica espantada pelo fato de eu ser completamente contra religião.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

FELIZ DIA MUNDIAL DO ROCK!!! - atrasado

Ontem foi o histórico 13/07, o dia que se celebra mundialmente um evento que ocorreu 1985: o Live Aid. O Live Aid foi um megashow que ocorreu simultaneamente em Londres e na Filadélfia com o fim de acabar com a fome na Etiópia. Não sei se eles completaram 100% o objetivo, mas esse festival reuniu vários artistas de grande porte como U2, Eric Clapton, Paul McCartney e Black Sabbath.

Nós metaleiros como subproduto do rock, comemoramos esta data também. E com muitos shows ;).

STAY METAL!!!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Viking Metal e Mitologia Nórdica

Viking Metal é muito conhecido pela sua temática e caracterização viking (cabelos e barba grandes).

As letras abrangem basicamente a cultura viking, principalmente sua mitologia, a nórdica. Os vikings são uma antiga civilização originária da região da Escandinávia, que hoje compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Eles são conhecidos por saquear e dominar territórios europeus, principalmente o território britânico. Vikings foram um povo muito voltado para o mar, para as navegações, por isso possuiam barcos com uma dinâmica favorável às tempestades e outros problemas que pudessem encontrar em alto mar.

Em relação a religião, os vikings acreditavam em vários deuses, sendo os principais ODIN (deus dos deuses) e THOR (filho de Odin). Existem otro vários deuses como: TYR, LOKI, BALDER, FREYJA... e por ai vai. Todos esses deuses moram em Asgaard, o reino dos deuses. HEIMDALL é o deus guardião de Asgaard.Várias histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o conflito entre as divindades e os gigantes.

Dentre as bandas de Viking Metal eu destacaria o Amon Amarth como a mais fiel. Sempre abordando temas vikings deixam isso claro nas letras, nas capas e nomes de cds e mesmo nas partes instrumentais. Eu acho incrível como ovindo Amon Amarth eu consigo sentir a emoção como se eu fosse um viking (lol), o clima, a emoção que eles colocam nas músicas é muito contagiante, sem deixar de ser agressivo, muito menos true. Vikings e Metal são true, entao Amon Amarth é muito true.

Vou deixar um vídeo abaixo: Amon Amarth and Vikings!!! HAIL!!!



STAY METAL \m/

terça-feira, 28 de junho de 2011

Era Mangini começa amanhã

E agora as perguntas que restaram sobre a saída de Mike Portnoy estão quase reduzidas a zero. Amanhã à 1 da tarde (no Brasil) será disponibilizada a primeira música do Dream com Mangini nas baquetas. A pergunta que será respondida amanhã será: Será que o Dream Theater é capaz de fazer música do mesmo nível sem Portnoy? Após a descoberta de amanhã, restarão apenas duas perguntas: Será que Mangini conseguirá influenciar de forma positiva nas composições? Será que Mangini tem o fôlego necessário para cumprir todas as datas do Dream, de maneira que seja pelo menos satisfatória?

Sobre os comentários que eu li sobre a gravação e o novo álbum, eu consegui arrancar algumas informações úteis no meio de todo o blábláblá de "ah, o novo álbum é perfeito", "é o nosso melhor trabalho em anos", "o novo cd vai arrasar com vocês", e etc:

- Mike não compôs com o Dream neste álbum: De todos os detalhes, o mais fácil de perceber. Isto significa que a marca de suas composições no Dream, se existir, vai acontecer somente no próximos álbuns.

- As músicas deverão ser bastantes técnicas: Conforme Petrucci: “E cada vez que ele fazia algo, se eu dissesse, ‘Ei, pode fazer isso de novo?’ ele fazia, e saía perfeito. O cara é... Ele é demais! (risos) As pessoas não vão acreditar o quanto ele é bom." Considerando que o John Petrucci tocou mais de 20 anos ao lado de um dos melhores na bateria e soltar comentários fortes como esse pode ser que Mangini não esteja ali para brincadeiras. Petrucci também comentou algo sobre ele estar sempre "atrasado" mas dentro do tempo.

- John Myung vai continuar sendo o cara caladão: Alguns boatos surgiram que ele começaria a falar mais com o público depois da saída do Mike. Ele segue sendo o japinha mudo. Mesmo no documentário, ele basicamente falou apenas uma frase em cada parte do vídeo. Ele vai continuar tão quieto quanto era antes.

Agora, informações sobre a nova música e o novo álbum.

O novo álbum se chama "A Dramatic Turn of Events" (O nome talvez faça referência à saída de Portonoy) e será lançado dia 13 de setembro (13/09) pela Roadrunner Records. Tocado, obviamente, pelos integrantes do Dream Theater, mixado por Andy Wallace (Nirvana, Avenged Sevenfold, Slayer, entre outros) e produzido por John Petrucci, que ficou sozinho no cargo depois de tanto anos co-produzindo com MP. A música que estará disponível para audição amanhã se chama "On the Back of Angels", e é a primeira faixa no novo disco. A arte do novo álbum de estúdio (leia-se: capa) ainda não foi divulgada. Segue o Tracklist:

1. On the Backs of Angels
2. Build Me Up, Break Me Down
3. Lost Not Forgotten
4. This is the Life
5. The Shaman's Trance
6. Outcry
7. Far from Heaven
8. Breaking All Illusions
9. Beneath the Surface

Fonte: Whiplash (Pra variar)

PS.: Já saíram pela web algumas possíveis capas para o álbum. Vale lembrar que todas elas são "fan-made", ou seja, não oficiais. Uma que eu vi, inclusive, é um plágio descarado da capa do novo álbum do Opeth, o Heritage.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Metal entra em valorização

PORRA MÍDIA, SER HEAVY METAL É BOM OU NÃO CARALHO????

O heavy metal que esta aí desde o início da decada de 70 já teve seus altos e baixos, como todo estilo musical, mas é raro um estilo tão "odiado" como o metal durar tanto tempo. Será que é tão odiado assim? A principal crítica que as pessoas tem a fazer ao nosso estilo musical, uma religião que abrange desde o mais gay entre o glam metal e o com a pior maquigem entre o black metal, é que ele é supostamente barulhento. Como já expliquei no meu post anterior, barulho não é uma caraterística do heavy metal, mas sim o peso.

Acredito que devido à "fama de mau" (bah, isso parece mais é jovem guarda) o heavy metal atraia muitos posers. Eu não gosto muito de posers, mas até acho eles necessários ao metal, é pelo menos mais um que defende o metal, mesmo que não acredite e aprecie ele com um verdadeiro headbanger. Mas o que irrita é quando as pessoas falam isso da boca pra fora, apenas para causar polêmica e criar uma imagem de "bad boy".

AONDE TEM BLACK SABBATH NO RESTART?!!!!??!?!?!?!?!?!?!?!

Isso foi o pior, mais detalhes sobre esse absurdo podem ser vistos no último post do Blacknight, mas não foram só eles que estão tentando se aproveitar do metal. Lady Gaga, Justin Bieber, Ke$ha e Demi Lovato são apenas alguns nomes.

Eu não estou dizendo que eles não gostam de heavy metal ou que não deveriam gostar, mas eu tenho duas questões a levantar:

- PORQUE VOCÊS SÓ FORAM FALAR ISSO DEPOIS QUE FICARAM FAMOSOS???

- PORQUE OS NOMES DAS BANDAS DE METAL SÃO SEMPRE AC/DC, METALLICA e LED ZEPPELIN?

Musicalmente falando, nem AC/DC nem Led Zeppelin são exemplos bons se alguém quer provar que curte heavy metal. Não são nem muito pesados e eles fazem mais pose de roqueiros do que de metaleiros.

O único caso desses que eu ainda não tomei como mentira marketeira foi o do NX Zero. Ok eles não são nem perto de ser heavy metal e nem eu quero que sejam (a não ser que se provem ser uma boa surpresa, assim como foi o Wally do CPM22). Mas eles falaram uma coisa que pode ser verdade: "A gente vem do metal". Com o movimento recente do metalcore, é bem possível acreditar que eles eram uma banda de metal que ao pouco foi se vendendo. A única coisa contraversa fica na outra frase deles: "A gente nunca abraçou essa parada do emo".

Mas eu tenho uma explicação para esse fenômeno, e ela nos serve bem: Nós estamos entrando numa fase de valorização do heavy metal. As pessoas estão voltando a achar que ser metaleiro é legal, assim como no auge dos anos 80, onde todo mundo gostava de Metallica, Iron Maiden e Guns'n'Roses.

Do meu ponto de vista, esse fenômeno traz três principais consequências:

- Mais bandas de metal lançadas no mercado = Mais Material = Mais material de qualidade e de qualidade ruim

- Mais posers = Mais possíveis metaleiros = Mais público para shows = Mais Shows

- Mais Bandas + Mais Posers = Cena mais forte = Heavy Metal maior

No fim eu acho que o heavy metal é algo parecido com a bolsa de valores de Nova York...

PS.: Talvez alguém lembre que o músico de axé Luís Caldas recentemente (alguns anos) lançou um disco de metal. Ele não se vendeu até onde eu sei, parece que ele sempre foi um músico multi-estilo

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Metallica: ''Ainda não começamos a compor''

Para uma banda que acaba de concluir uma turnê de dois anos recentemente e tinha planos de descansar em 2011, o Metallica está bem ativo.

Entre os shows do Big 4 e seus próprios shows esse ano, o calendário só engrossa para as lendas do metal; as coisas estão ficando tão sérias que o Metallica ainda só cogita começar a trabalhar em material novo, se o tempo permitir claro.

“Ainda não começamos na verdade; estamos pensando muito no assunto,” conta Kirk Hammett ao site Gibson Guitar India. “Tem um monte de outras coisas que estamos fazendo agora. Ficamos dizendo a nós mesmos que vamos dar um jeito de começar a compor novas músicas, mas você sabe, algo aparece. Normalmente é um show ou termos que viajar pra Índia para tocar ou algo assim e daí o disco fica em banho-maria por um tempo. Mas eu acho que, pessoalmente, o novo disco vai rolar quando tiver que rolar.”

O Metallica irá tocar shows na Índia em outubro próximo, incluindo datas em Déli e Bangalore. Hammett foi perguntado se os fãs de metal da Índia podem esperar que material novo seja executado nos shows.

“Bem, quando a questão é material novo, estamos apenas começando a pensar sobre escrever material novo,” ele diz. “eu acho que se alguma coisa for concluída entre agora e o fim de outubro, quem sabe? Podemos tocar uma música nova, ou podemos não tocar, mas porque a Índia é meio que um lugar especial e será a primeira vez que tocaremos lá, então podemos até mandar uma nova ou uma música que não tenhamos tocado em muito tempo.”

Os fãs de metal da Índia têm aguardado que o Metallica toque no país deles, o que agrada muito a Kirk.

“Eu estou realmente ansioso pra ver a Índia como um país e uma cultura, e daí ver como nossos fãs e nossa música se encaixam em tudo isso”, diz Kirk. “A cultura indiana, pra mim, é muito interessante e muito provocativa. É espiritual e mística. É o berço do Budismo e do Hinduísmo assim como a yoga, então estou muito animado de ir ao local do nascimento dessas três disciplinas. E também recebemos muitas mensagens de pessoas pedindo que fôssemos tocar na Índia e agora finalmente o faremos. Então vai ser muito legal e estou esperando ansiosamente por isso.”

E por que o momento finalmente chegou pro Metallica ir até a Índia?

“Bem, principalmente por que temos que! Estamos oficialmente fora de turnê, mas por alguma razão ou outra, este ano demos um jeito de encher nossos calendários com um bando de shows em lugares ou que nunca fomos antes ou que vamos raramente. Então por termos tempo e termos tido uma oferta para ir à Índia, todos nós decidimos que agora é a hora de fazê-lo. Nos sentimos muito bem quanto a ir e tocar lá porque é algo que já queremos fazer por um longo, longo tempo.”

Agora vamos esperar pra ver o que vai dar, espero outra boa surpresa como foi o Death Magnetic.


terça-feira, 31 de maio de 2011

A influência do heavy metal na sociedade

O Metal é muitas vezes alvo de xingamentos de pessoas que nem conhecem o estilo, que afirmam que o metal é "barulho" como diz no post anterior. Não estou aqui para repetir o que ja foi postado, mas sim para reforçar a idéia. Muitos dizem: Heavy Metal é coisa do diabo e todos metaleiros são loucos. Ta, apesar de muitas bandas serem satanistas não quer dizer que os metaleiros são satanistas. Tem gente que diz que Xuxa é satanista, então música infantil tambem deveria ser satanista na visão de não-headbangers. Concordam? Um ponto importante para reforçar é: os metaleiros se dão muito bem entre si e não ficam competindo para ver quem coloca o funk no volume mais alto no ônibus ou quem tem mais "estilo".

Hoje mesmo eu entrei em um ônibus e lá estava um grupo de funkeiros com o volume no máximo ¬¬. Até agora me arrependo de não ter colocado um Cannibal Corpse. Detalhe: eles se acham o máximo colocando aquela merda. Alguem ja ouviu metal no onibus?!?! Não, porque os metaleiros tem noção de que as pessoas não são obrigadas a ouvir o que você quer ouvir. Metaleiros não se importam com a aparencia, não ficam horas arrumando aquela porra de franja, ou tentando entrar em calças menores que a sua cueca.

Em filas de show de metal por exemplo, eu NUNCA fui em um show sem fazer uma amizade na fila ou mesmo na pista do show. Isso acontece porque nós somos Brothers of Metal, e estamos ali para apreciar nossos idolos, e não para um disputa de franjas, nem para ver quem fez o maior cartaz dizendo: Te amo Luan Santana.

Portanto, eu acho um absurdo esses xingamentos sobre metal e metaleiros. Se dizem que nós somos loucos, porque nós temos atitudes mais normais que eles? Não estou aqui para julgar nada nem ninguem, só estou expressando a minha raiva por gente que xinga o heavy metal sem argumentos, sendo que não tem nem argumentos para defender seu próprio estilo. Só acho que para fazer uma critica positiva ou negativa sobre algo, você tem que conhecer esse algo. Nada mais a declarar. Se não concordarem com algo comentem, mas comentem racionalmente.

STAY METAL \m/

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Heavy Metal x Massas

Nada a ver com a Itália. As massas às quais me refiro são àquelas que os professores de história adoram xingar. O "povão". O povão, como o nosso governo facilmente demonstra, é muito manipulável e costuma apresentar uma certa falta de cultura (leia-se ignorância). O povão é a peça-chave das culturas das massas. De um modo simples e direto, o que o povão curte é o que a indústria de massas vende. O povão curte porque a indústria vende e a indústria vende porque o povão gosta, uma relação recíproca.


O heavy metal, quase que por definição, nunca fez parte dessa relação, já que é um estilo pouco comercial. Algumas bandas conseguiram se tornar nomes gigantescos no cenário da música mundial e acabaram sofrendo alguma consequencia dessa relação, entre elas, o exemplo mais gritante é o Metallica, que teve o seu período negro que foi desde o Load até o St. Anger. Mas fora isso, o heavy metal não é comercial.

O gosto do povão é algo que varia muito de país para país. No Estados Unidos, o rap/hip-hop (não sei muito bem a diferença) e o pop predominam, com as bandinhas de rock alternativo e emo logo atrás. Na Europa, a cena é um pouco mais eclética, com banda de todos estilos sendo consideradas "mainstream", incluindo até algumas bandas de metal como o Epica, o Nightwish e o Children of Bodom. Na Argentina, fora a música latina, o gosto predominante é o rock, geralmente cantado em espanhol. No Brasil, a gente possui uma infinidade de gêneros musicais apreciados pelas massas: Axé, Pagode, Pseudo-Emo, "Rock" Colorido, Sertanejo.... Todos esses estilos são diferentes, mas possuem uma característica em comum: Eles são uma merda, musicalmente. Infelizmente, os argentinos nos ganham no quesito gosto musical...


Numa conversa (leia-se: discussão/briga) de alguém que aprecia estes malditos gêneros de música com algum headbanger, eles usam sempre o mesmo argumento: "Ah, mas vocês ficam só escutando esse barulho."


Ok, pagodeiros e coloridos, eu tenho uma grande novidade para vocês: O "barulho" (metaleiros, leiam peso) é só mais uma característica da música, que forma parte da estética. Antes que os trues que leiam esse texto comecem a achar que eu estou falando de moda ou beleza, deixem eu me explicar. Umas das definições existentes para "o que é música" é: "Música é a linguagem ordenada dos sons, seguindo as leis da estética". As leis da estética definem como a música deve soar, o metal tem uma estética, o jazz tem outra, e assim por diante. De um modo mais direto, imagine que a estética do death metal é a estética do "bruto". A do rock colorido, seria a estética da "gazela saltitante no campo das flores coloridas".


O peso de uma música é só mais uma característica da música, assim como as músicas eletrônicas tem um apelo dançante e as músicas pop tem letras grudentas. É um jeito da música ser, as pessoas podem gostar ou não disso, mas isso não influencia no fator barulho. Uma bandinha de garagem faz barulho, porque não existe nenhumum fator equalizador por lá. Essa bandinha pode tocar desde Pink Floyd até Cannibal Corpse, mas vai ser barulhento.


Musicalmente falando, o heavy metal é bastante complexo. Mesmo sem contar com os deuses do prog metal Dream Theater (que desequilibram a balança), o heavy metal tem uma "cozinha" musical complexa. Em todas as vertentes do heavy metal, o solo de guitarra é uma realidade muito presente. Guitarristas gostam de se divertir tocando guitarra, logo, os solos serão difíceis e técnicos, e isso sem falar da quase onipresente batalha de egos entre os guitarristas de diferentes bandas. Vários bateristas usam e abusam do pedal/bumbo duplo, altos andamentos e batidas quebradas. Os baixistas existem aqueles que preferem ficar na cavalgada estilo Iron Maiden e aqueles que tem um estilo mais virtuose, utilizando técnicas como o Two-Hands ou então "fritando" (leia-se: tocar rápido) mesmo. Os vocalistas dos estilos não extremos costumam ter timbres mais agudos, mas tambem tem aqueles que usam uma mais "rasgada" e grave (estilo Motorhead). Nos estilos extremos, o vocal gutural é onipresente. E tudo isso que eu falei são aspectos básicos sobre o modo de tocar, não cheguei perto de falar de tipos de cadências, harmonias e arranjos que costumam ser usados por bandas de heavy metal. Falar disso ia ser profundamente monótono, inclusive acredito que ao ler este parágrafo, vocês apenas leram a primeira frase e pularam direto para o final dele. E após esse comentário vocês vão tentar lê-lo de novo, mas não vão ter paciência para ler tanto assim. E isso que eu apenas falei de algum imensamente superficial.


As bandas de heavy metal são muito mais musicais que as bandas comerciais. E isso que eu nem falei na comparação entre a seriedade, a imagem e a parte lirica entre esses dois lados. Para não ocupar Muito espaço, nos próximos parágrafos eu vou abordar esses temas de um modo mais direto.


- Seriedade: Quantas foram as pessoas que ao ouvirem Restart pensaram: "Que porra é essa?" Dá pra levar a sério uma banda como essa? E uma banda de pagode? Seriedade e pagode são dois opostos, e um exemplo disso é a reação do cara do Parangolé depois que os músicos do Angra o acusaram de plágio. Caso não se lembrem desse episódio, vocês podem conferir em umas das nossas postagens anteriores. Façam suas próprias conclusões.


- Imagem: Ok, metaleiros usam preto. E jeans. E spikes. Só. Concordo que não é nada muito criativo, mas é muito melhor usar uma cor neutra, como o preto, do que usar combinações de laranja com azul ou verde com rosa ou a merda que for. E quanto a imagem não-vestuária dos coloridos, eles são, sem sombra de dúvida, bestas quadradas. Alguém que trabalha com música, deve ao menos ter NOÇÃO do que é a Zona Franca de Manaus. Eu não sou nenhum expert no assunto, mas eu sei que pelo grande parte dos cds do Restart são produzidos lá, assim como boa parte dos cds de heavy metal que achamos nas lojas por aí. E um dos integrantes do Restart me larga uma do tipo: "Ai, eu queria tocar no Amazonas, mas eu não sei nem se lá tem civilização, gente civilizada". Façam suas próprias conclusões.


- Conteúdo lírico: Certo, certo. "Metal só fala de sangue e morte, e essas coisas nojentas". Outra dessas frases que nós headbangers somos obrigados a escutar. Errados mais uma vez, o povão generaliza o conteúdo do heavy metal. Nós temos uma abrangência lírica enorme. Temos letras baseadas em religião (White Metal, Mr. Crowley do Ozzy e In the Name of God do Dream Theater são os primeiros exemplos que eu me lembro), história (Slayer fala sobre o holocausto, o Iron tem suas músicas históricas como Alexander the Great), assuntos filosóficos (O The Sound of Preseverance do Death é um baita exemplo), fora as dezenas de álbuns conceituais (Angra - Temple of Shadows, Symphony X - Paradise Lost, Dream Theater - Scenes from a Memory, Blind Guardian - Nightfall in Middle Earth, Rhapsody, Avantasia, entre diversos outros). Literariamente falando, as letra do heavy metal sofrem influências românticas e góticas, sem falar do tema de horror abordado por várias músicas. E tem as letras ainda que fala de relacionamentos, problemas mentais, heavy metal, mitologias nórdica, egípcia e grega, já vi usarem temáticas japonesas também... É o suficiente? Comparem agora com o resto e façam suas próprias conclusões.


Enfim, eu respeito não gostarem do heavy metal. Mas alguém que escuta Cine ou Exaltasamba não tem condições, nem o direito, de dizer que o heavy metal é inferior. Heavy metal não é para todo mundo ouvir. E até melhor que o nosso estilo seja underground. Mas nenhum argumento que geralmente usam contra a nossa música é válida. Já os nossos sãos pelo menos baseados em fatos. Se alguém curte rebolar ao som de Rebolation, o problema não é meu. Mas não tem nem sequer a moral para sair criticando o heavy metal.


Isso aí galera, até o próximo post. Mal pela pequena ausência de posts...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Black Sabbath é inspiração para restart??

Não sabia se postava essa notícia no blog, achei que não deveria colocar restart num blog de metal, mas sempre é bom xingar os coloridos (ahsuhausha).
Bom, acredite ou não o viadinho que se diz "vocalista" do restart afirmou que escuta Black Sabbath antes de compor (WTF?!?). Acho que ele ficou com vergonha de falar Xuxa, e acabou falando Black Sabbath. E ainda foi além, dizendo: "Para tocar rock, não tem que ser mau. Não é preciso ter pegada forte.". Sem palavras.

1º- Restart NÃO é rock, entao não vem falar como se vocês fossem roqueiros.
2º- Para tocar rock não precisa ter pegada forte?!?!? Porque?? não consegue te uma pegada forte? sua bicha, vai aprender o que é rock antes de falar merda.
3º- BLACK SABBATH?!?! Não acredito que teve a coragem de dizer que uma das maiores bandas de Metal do mundo influencia eles a compor aquelas merdas.

Depois disso vamos pelo amor de deus apoiar o metal nacional, é a única coisa boa que restou de música no Brasil. O que que é a musica brasileira hoje em dia? Resposta: Restart, Cine, Luan Santana, Michel Telo (me puxei nessa aushuahs), exaltasamba e por ai vai, de mal a pior. Depois desse post, falando de tanta coisa horrivel vou ter que me purificar ouvindo um Slayer.

STAY METAL \m/

Blog

Dae galera, voltei. Fiquei duas semanas e alguns dias sem computador porque um bando de vagabundo assaltou a minha casa e levou absolutamente TODOS equipamentos eletrônicos. Agora eu estou usando um computador velho (MUITO VELHO) e lerdo, provisóriamente enquanto o seguro não se mexe. O blog ficou meio parado, mas pelo que eu vi o MetalAxe postou umas matérias muito boas, entao compensa o tempo. Em breve vou postar alguma coisa. STAY METAL \m/

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Será que o Heavy Metal é uma Religião?

Voltando a escrever na coluna das "Merdas Aleatórias", descobri há algumas semanas um fato que é no mínimo interessante: "Heavy Metal como religião no Reino Unido". Porra, duas das coisas mais polêmicas que existem por aí juntas? Vamos aos fatos.

No senso de 2001, a quantia nada modesta de 400 mil pessoas, aproximadamente, declarou que a sua religião era "Jedi", crença/religião/o-que-seja representado na saga de filmes Star Wars (ou em português: Guerra nas Estrelas). Então, de uma conversa num pub inglês, surgiu uma grande idéia: "Vamos tornar o HEAVY METAL UMA RELIGIÃO!!!!". A revista Metal Hammer já está apoiando e incentivando a campanha de responder heavy metal como religião ao censo e também já escolheu um "embaixador para a paz mundial do heavy metal" (wtf?): Biff Byford, da banda inglesa Saxon. Em resposta a isso, o Escritório Nacioal de Estatísticas (do Reino Unido) declarou que apesar do grande número de "jedis" por aí, ela não é conseiderada uma religião oficial.
Esse são todos os fatos que tive acesso, e é uma matéria já antiga (do início do ano passado). Mas eu não quero promover o heavy metal como religião na Inglaterra, eu quero botar no papel (digo, ããã, monitor) os pensamentos que eu tive sobre o assunto e postá-los no blog. Já devo avisar os leitores que os meus pensamentos são às vezes estranhos, não-ortodoxos e bizarros.

O primeiro assunto que eu quero comentar é o fato de que ser "Jedi" é religião de 400 mil pessoas na Inglaterra. Eu estou sériamente preocupado com esse alto índice de "nerdisse" na Inglaterra, país onde surgiram as primeiras raízes do Heavy Metal. O que aconteceu??? Vamos Inglaterra, recuperem-se, mostrem que na sua terra o heavy metal é ainda forte!!!!

E o segundo, que irá desencadear o resto deste longo post, é: O heavy metal é mesmo uma religião?

A minha resposta é SIM. Vamos analisar o assunto por tópicos:

- Deuses: Sim, nós temos deuses. Logo somos uma religião politeísta, com vários deuses, que variam de importância. Alguns são mais venerados por umas pessoas, outros menos, e outros odiados. Ronnie James Dio é um deus, Ozzy outro. James Hetfield teve seu período de "odiação" mas está voltando a ter a atenção de seus fiéis. John Petrucci, Yngwie Malmsteen e Randy Rhoads também, mas com os fiéis basicamente concentrados na vertente "guitarrística" da nossa cultura. Todos são deuses, desde que tenham pelo menos um fã apaixonado berrando o seu nome num show.



- Paraíso/Inferno/Limbo: Sim, esse conceito também existe na nossa bíblia, e é o mais fácil de explicar:

O PARAÍSO é um terra mágica onde todas as bandas que existem fazem shows diários com um preço bom, todos os cds e dvds são baratos (portanto sem pirataria XD), a menção da palavra Parangolé vale uma passagem só de ida ao Inferno e, além de tudo, existem MINAS METALEIRAS \m/.

O LIMBO é aonde vão aquelas pessoas que pelo menos respeitam o heavy metal, apesar de não apreciá-lo. Ele não tem nada de demais. Parece com a vida terrena da pessoa. Ali, dependendo da sua atitude, e da mudança do seu gosto musical, alguma divindade de alto conceito (Joey DeMaio, Lemmy Kilmister, Detonator, entre outros) podem decidir elevar ou rebaixar alguém.

O INFERNO é um eterno baile funk ou rodinha de pagode. Não importa o que, o churrasquinho vai estar sempre queimado e ruim, as mulheres serão mocréias, não existirá fones de ouvido e as pessoas vão estar sempre assitindo ao BBB, numa versão especial, contendo apenas outros homens, gays e travestis, sem nenhuma mulher gostosa. Não existem subida daqui, se entrou, se fudeu.

- Fé/Radicalismo: Preciso explicar? Quantos fãs de heavy metal ficam horas na fila de um show de heavy metal para poder assitir aos seus deuses em ação? Nós simplesmente acreditamos no heavy metal. Todos os fãs trues defendem o heavy metal contra qualquer ameaça, ou comentário levemente ofensivo. Nós usamos trajes semelhantes para irmãos reconhecerem irmãos em uma multidão não-heavy. Os trues acusam os posers de não defenderem a religião como deveriam (Nesses dois últimos itens existe uma verdadeira semelhança com a religião muçulmana).

- Bíblia/Livro Sagrado: Temos Duas: Enciclopédia MetallumMetal Maniac XD

- Local de Culto: Bares, Casas de Shows, Garagens o suficientemente grandes, Clubes, Festivais ao céu aberto (leia-se: Festivais com 1 metro de altura de barro no chão), Quarto de Headbanger com um Computador/Mp3 com mais de 3 mil músicas ou uma vasta discografia em CDs.

- Pessoas fanáticas que protestam contra: É, existem. Desde uma mãe que pega no pé à um funkeiro que acha que roupas pretas servem apenas para ir à um funeral.

Existem várias outras semelhanças entre o culto heavy metal e as outras religiões, mas vou dar um espaço para falar de coisas que nós temos e os outros não e coisas que os outros tem que nós não temos:

- Guerras Santas: Nunca fizemos nenhum massacre de funkeiros e pagodeiros. E nós não precisamos converter as outras pessoas em metaleiras. Nós preferimos não ser uma maioria. Metal tem que ser underground.

- Instituição Religiosa: Aqui me refiro abertamente à Igreja Católica. Nós não temos uma instituição que "arrecadou" dinheiro das piores formas no passado, cujos todos os integrantes fizeram votos de pobreza. Nós não temos padres estrupadores de criancinhas. Embora muitos nos considerem "metaleiros sujos", nós somos mais limpos que qualquer outra instituição religiosa.

- Paixão em cada praticante: Isso eu acho algo que merece destaque. Todo metaleiro ama o heavy metal. Ama a ponto de se prestar a ler um blog vagabundo de heavy metal, mal escrito e mal organizado... Toda pessoa que se diz metaleira tem alguma paixão pelo heavy metal (menos os posers). É comum ver hoje em dia aqueles que dizem praticar o cristianismo e tudo que fazem é ir numa missa uma vez a cada três meses, e dormir durante ela. A pessoa acredita em deus, mas não tem paixão pela sua religião.

- Posers: É estranho comentar isso, mas, nós temos posers e as religiões não tem. É comum ver algum retardado qualquer e pensar assim: "Vou comprar umas roupas pretas e começar a ouvir bastante Sepultura e eu vou virar um Metaleiro!!!". Tu consegues imaginar o mesmo retardado chegar assim: "Vou deixar a minha barba crescer e comprar um tapete para rezar em direção à Meca e eu vou virar um Muçulmano!!!" ou "Vou comprar um crucifixo e uma bíblia e vou virar um Católico!!!" ou "Vou começar a usar um quipá e deixar um menorá por cada canto da minha casa e vou virar um Judeu!!!!". Essas coisas não existem. Ser religioso não tem aquela "postura true" que o metal tem. E isso atrai posers. Portanto acho que devemos ser felizes por existirem posers.

- Matar em nome de: Se tu tens o mínimo do conhecimento básico de história, tu já deves ter escutado dos massacre religiosos que ocorreram. O Holocausto é o com maior destaque. Têm também vários ataques de grupos terroristas árabes que tem ligação religiosa, o 11 de setembro é um bom exemplo. Nunca ninguém matou "em nome do heavy metal". Houveram suicídios de pessoas que enteram mal alguma letra de música e metaleiros chapados que mataram outros metaleiros chapados por entedrem ao pé da letra uma outra letra. Mas isso não foi em nome do metal, e foram coisas feitas por pessoas com problemas. As matanças que eu me referi antes, foram feitas em nome de Deus, pelo bem maior, e, o pior de tudo, as pessoas acreditavam que era certo. Embora as letras de heavy metal geralmente falem em temas mórbidos, violentos, e até façam referencia à esses massacres, não existe banda ou artista que eu conheça que apoie a violência desse modo. Não ouvi isso nem do Slayer. Vocês sabiam que existiu uma Cruzada em que os "cruzados" eram apenas crianças?? Vocês conseguem ver o nível de estupidez da coisa?
E quantos aos idiotas de maquiagem que queimam igrejas, eles fazem isso em nome de Satã, não do Heavy Metal. Embora o metal fale seguidamente em demônios e em coisas satânicas, o satanismo é outra religião, nós metaleiros não somos satânicos por definição.

Pelo que vocês devem ter percebido, essa comparação poderia se alongar dezenas de vezes. Mas eu já fiz a comparação que eu queria fazer, e eis a minha conclusão: O heavy metal não só é uma religião, como é um religião com devotos melhores e uma crença mais pacífica.

É isso aí galera, eu acho que eu exagerei nesse post... Mas por favor leiam e comentem. Embora não pareça em certos momentos, esse é um texto sério, que expressa a minha opinião. Por favor opinem, contribuam com as suas idéias, divulguem o blog ;). Até o próximo post (que eu espero ser bem menor...).

Blog

Infelizmente, o criador desse blog, o Blacknight, está passando por um momento difícil e irá ficar sem contribuir nada para o blog por um período indeterminado de tempo. Espero que logo ele possa voltar a colaborar. Nesse período, vão estar colaborando eu (Metal-Axe) e o nosso outro colaborador, o Felipe Wilasco.

sábado, 30 de abril de 2011

Trivium - Shogun

A primeira música que eu ouvi do Trivium foi Like Light to Flies. Já faz algum tempo, mas eu me lembro perfeitamente da cena. Quando eu estava ainda no início do processo de "educação do heavy metal", um amigo meu me mostrou essa música. Nós dois ficamos muito impressionados com a mistura de partes pesadas com vocais guturais com as partes mais melódicas (que têm aqueles vocais "emo"). Essa mistura, conforme fiquei sabendo depois, era chamada de metalcore. Logo que tive a oportunidade, fui atrás de cada música deste álbum, o Ascendancy. Acabei descobrindo que eu era um fã deles. Os riffs técnicos, as letras não tão melosas como as outras do estilo, os vocais limpos que acabei aprendendo a curtir e, principalmente, os solos, que botam no chinelo qualquer outro de qualquer outra banda entre essas mais "moderninhas" (à exceção do Children of Bodom, do Unearth e talvez do All that Remains).


Ouvi depois o Ember to Inferno, que também é muito bom, mas talvez um pouco mais primitivo. Porém, ao ouvir uma música do The Crusade, a única palavra que descreve o que aconteceu é esta: broxei. Os riffs eram completamente sem inspiração. O vocal gutural foi posto de lado na maior parte do tempo, e o vocal limpo começou a encher o saco. Não estou dizendo que eu parei de gostar do dito "Metal Poser", mas aquele CD estava uma MERDA. O meu conceito sobre eles caiu muito. E a temática japonesa do álbum não combinou nem um pouco com ele. Depois de tudo isso, as minhas expectativas para o Shogun eram muito ruins. E ainda vários amigos meu comentavam que o CD era ruim pra caralho, um completo "sell-out". Eu só tomei coragem de ouvi-lo 3 anos após o seu lançamento.

Já no início se percebe que o foco ainda são os vocais limpos, mas eles não estão tão irritantes como no The Crusade, mas ele não passa "A" atmosfera que passa nos refrões de músicas como Suffocating Sight ou Ember to Inferno, com exceção de um momento ou outro. Mas as guitarras estão excelentes. Eles estão com os solos cada vez melhores, mais elaborados. Esses guitarristas são dois dos "guitar heroes" de hoje em dia que merecem ser heróis. Os quase sempre presentes vocais limpos tem uma justificativa simples, embora entristecedora: Eles se venderam. É necessário ressaltar que se não fosse os berros de Matt Heafy, talvez o CD fosse quase inescutável.


Mas pelo menos eles continuam tentando fazer música boa. Os arranjos das canções estão bem mais maduros e os riffs com mais pegada e peso, deixando as melodias para as partes mais atmosféricas, que precisam de melodias para serem atmosféricas. A qualidade do som é fora de série, eles conseguiram arrancar um som impressionante de cada um dos instrumentos. Nenhum deslize técnico aparente de nenhum dos instrumentistas. A temática japonesa do álbum não está irritante como no álbum anterior. Tem também algumas referencias à mitologia grega em algumas letras.


Algumas música que merecem destaque são Kirisute Gomen, Throes of Perdition, The Calamity (pelo solo), Of Prometheus and the Crucifix e a longa Shogun. O que eles tem que melhorar é algo bem simples: Não colocar riffs ruins em músicas boas. Todas as músicas desse álbum tem um potencial enorme, mas a qualidade delas às vezes não é plena por causa de um riff sem inspiração ou algum vocal limpo está aonde deveria haver um berro. Eles se recuperaram muito no meu conceito, mas esse "sell-out" foi completamente desnecessário.


O CD é altamente recomendado para os fãs da banda e aqueles que querem ouvir música boa (mesmo que não transborde trueza). É não-recomendado para fãs mais true e é perfeito para queima para fãs de black metal (a.k.a "idiotas de maquiagem").




NOTA: 8,2/10


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Mike sai e Mike assume

Então chegamos no final do último grande drama do mundo metálico: Quem substituirá Mike Portnoy? E esse alguém é Mike Mangini, conforme Eddie Trunk anunciou em seu twitter há algum tempo. Eu considero uma boa escolha, embora eu tenha ficado na duvida entre ele e o Marco Minnemann, que foram indiscutivelmente os dois melhores entre os sete. Aí vão as minhas impressões sobre cada um dos bateristas:

- Mike Mangini: Desde o início deu a parecer que era a escolha óbvia. É um ótimo baterista, tocou as músicas (Nightmare to Remember, The Dance of Eternity e Spirit Carries On) com perfeição e fazendo os músicos do Dream Theater se sentirem "em casa". Foi um dos poucos que conseguiu fazer os desafios da jam (composta de fórmulas de compassos estranhas e tempos muito quebrados) e do riff (um riff, também muito quebrado, que o baterista deveria criar uma batida que demostrasse sua personalidade e um "capacidade de reação" ao riff) de modo satisfatório. Depois, durante a conversa com os membros do DT (e um velho "careca-cabeludo" e gordo, que suponho que deva ser o empresário ou o produtor do Dream) Mangini se mostrou entusiasmado e alegre. Os caras gostaram dele de imediato. Sem dúvida mereceu ser escolhido. Ele tinha aquela "energia" que o Portnoy sempre passou para as músicas.

- Derek Roddy: De início eu achei estranho chamar um cara do death metal para um audição para uma banda progressiva, mas ok. No fim deu que ele "deathmetalizou" Nightmare to Remember, adicionando blastbeats muito dispensáveis (embora realmente impressionantes). Na parte da jam, ele se saiu relativamente bem, nada de especial. No teste do riff, ele não chegou a "entrar" na música, como se estivesse faltando mais "ele" na batida. O clima entre ele e o resto da banda não foi dos melhores, a ponto de Roddy não se sentar para conversar com eles depois. Me pareceu que Roddy gostou mais deles do que o Dream gostou de Roddy. No fim, "Death Metal" demais para o Dream.

- Thomas Lang: Quando eu vi o nome dele eu me empolguei de imediato. Creio que várias pessoas já assistiram ao solo que ele faz somente usando as baquetas. Aquilo é coisa de gênio. Na parte das músicas, Lang se saiu muito bem, nenhum erro gritante e ele ainda dava um peso pra música, ele tem uma baita pegada para a coisa. Labrie foi quem gostou mais dele, ele disse que gostou ele conseguia pegar as músicas e botar o seu estilo nelas, logo, ele improvisava um pouco mais. Ele se saiu bem na fase da jam e do riff, mas com nenhum grande destaque. Ele conseguiu se entrosar muito bem com a banda, embora eu tenha achado que ele foi "sério" demais ao tocar as músicas, ele ficava com a cara fechada. É de concordância geral que o cargo de ficar sério desse jeito é preenchido pelo Myung, que fez a façanha de falar praticamente uma vez por vídeo... No fim, eu achei ele "neutro", nem bom, nem ruim.

- Virgil Donati: O que sem duvida chama atenção de forma imediata em Virgil, é o seu jeito de falar, ele tem a língua presa. Mas isso (obviamente), não altera o seu jeito de tocar, que eu pessoalemente gostei muito. Ele se saiu muito bem na jam. Ele também se saiu muito bem nas músicas, mas ele improvisou nas músicas também, assim como Thomas Lang fez. Um fato divertido é que, após ele terminarem The Dance of Eternity, Virgil pediu para repetir o trecho final algumas vezes. Os membros do Dream Theater ficavam se perguntando: "O que ele está fazendo?". Mas, no fim, o que Virgil queria botar uma idéia "muito legal" naquela parte em especial da música. Na parte do "riff test" Virgil também se saiu bem, mas nada de muito excepcional. Ele também conseguiu se entrosar bem com o resto da banda, mas assim como Lang, eu achei ele "neutro".

- Marco Minnemann: Este era o que eu estava com a maior espectativa, era um dos únicos dois que eu já conhecia antes de toda a história de audições (ele e o Aquiles Priester). Eu o conhecia do trabalho dele com o Paul Gilbert, que eu como guitarrista, venero como um Deus (apesar de eu venerar mais o Petrucci...). Desde o início já se percebeu o entusiasmo de Marco, e também o seu sempre presente sorriso estilo "Gustavo Guerra". Logo que ele começou a tocar a jam, já havia bastante "química" entre eles, e do meu ponto de vista, foi a melhor jam. Ele tocou todas as músicas com uma inegável perfeição, e sempre com o sorriso. Em Spirit Carries On, James Labrie brincou com a letra de modo que ela ficou: "Where did Marco come from? (risos) Why is he here? (risos) Where does he go when he dies?" (Tradução: "De onde o Marco veio? (risos) Porque ele está aqui? (risos) Aonde ele vai depois que ele morrer?" Suponho que a letra original não era assim...) Ele também se saiu muito bem no teste do riff, botando sua personalidade na batida de imediato. Ele se deu muito bem com a banda. Realmente, foi um dos melhores lá. Myung comentou que até este ponto das audições, ele só via ou Mike Mangini ou Marco Minnemann como o baterista do DT.

- Aquiles Priester: Então chegou a hora do Aquiles. No momento que eu dei o play na terceira parte do documentário, eu senti o (estúpido) desejo de estar usando uma camiseta da seleção brasileira. Como nos outros, Aquiles começou com uma jam, em que ele se saiu bem, mas, infelizmente, daí só foi para pior. Em The Dance of Eternity, Aquiles deu uma errada feia no final da música, feia a ponto de pessoas não versadas em música perceberem o erro. E na reta final, o teste do riff (o teste que se provou ser o mais difícil) o Aquiles não "entrou" no riff, assim como alguns outros. Ele não conseguiu incorporar nada do seu estilo no riff, se limitando a apenas uma batida básica. Embora Aquiles tenha ido "mal" nos testes (lembrem-se: Ir mal num teste como esse é algo que está além de capacidade da maioria dos bateristas que existem por aí.), ele foi muito elogiado pelo Dream Theater pelo seu trabalho como compositor e escritor de letras. Ele também conseguiu se entrosar bem com a banda, o único que não conseguiu fazer isso foi Derek Roddy. Enfim, não foi o dia do Aquiles.

- Peter Wildoer: Depois de Derek Roddy, eu estava meio que achando que esse cara também ia ser "Death" demais para o Dream. Na jam ele se saiu muito bem, um pouco acima da média. Ele foi uma surpresa para os cara do Dream. Eles não esperavam tanto dele. Ele também se saiu muito bem na parte das músicas. Assim como alguns outros ele fez o comentário que sentia que já tivesse tocado com eles antes. E ele foi um dos poucos que se saiu verdadeiramente bem no desafio do riff. No final da audição, John Petrucci falou para ele, que ele foi a grande surpresa entre os 7 candidatos, já que eles não conheciam tão bem o trabalho dele.

Os três finalistas foram: Mike Mangini, Marco Minnemann e Peter Wildoer. Peter foi o primeiro a ser "eliminado", mas ele não se mostrou muito abalado com um fato, mas sim alegre de ter tocado com "O" Dream Theater. E então, no fim de todo o suspense, quem recebe A grande ligação é Mike Mangini. Não sei se ele já sabia que ele ia ser anunciado ou não, mas a reação que o cara fez foi algo, é tão engraçada ao ponto que chega a ser um dos melhores motivos para assistir ao vídeo repetidas vezes.

Imagino que se fosse haver uma colocação, ia ser algo assim:

1) Mike Mangini
2) Marco Minnemann
3) Peter Wildoer
4) Virgil Donati
5) Thomas Lang
6) Derek Roddy
7) Aquiles Priester

Embora o Aquiles não tenha se desempenhado tão bem quanto dele foi esperado por nós, brasileiros, e também a demora pelo anúncio do baterista, aqui termina todo o drama (chamado de novela e BBB por alguns). Eu estou muito feliz com a escolha e eu acredito que o próximo cd do Dream Theater vai ser tão fodástico quanto os outros. É isso aí, até o próximo post!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

To Hell with God, novo cd do Deicide

Acho que esse vai ser o primeiro post sobre Metal Extremo aqui no blog, então fãs do gênero, espero que gostem.

A banda de Death Metal Deicide, lançou início desse ano seu décimo album em vinte e dois anos de banda, To Hell with God. A banda é uma das melhores do estilo (junto com Nile e Cannibal Corpse na minha opinião), e vem com tudo esse ano com esse cd destruidor que vai causar muita dor no pescoço dos headbangers. No princípio eles tinham um som mais "cru", que me lembra muito o Slayer no início da banda, só que com gutural, e com o tempo eles foram "lapidando" as músicas. Deicide sempre foi uma banda satanista, e deixa isso claro só pelo nome das músicas como Death to Jesus e Homage for Satan. Nesse album não foi diferente, nota-se isso só pelo nome do cd.

Uma coisa que eu gostei foi a imagem da capa do cd, certamente a melhor capa do Deicide. Bom, indo direto ao ponto, eu gostei muito do cd. É perceptível até para quem não entende muito de música que as músicas são complexas e de um alto nível técnico. As linhas de bateria são simplesmente animais (depois de tocar uma musica na bateria não precisa mais fazer academia lol). Outra coisa que me chama atenção são os solos se guitarra, normalmente as bandas mais extremas quando tem solos, são absurdamente rapidos, mas completamente desarmônicos, o que não é o caso do Deicide, que possui vários solos bons nesse cd. Incrível como parece que com o tempo Glen Benton só melhora, uma coisa que sempre foi marca do Deicide foram as "harmonias" de gutural, com os vocais de apoio, o que também não muda neste album. Ótimo candidato a melhor album de metal extremo do ano, soa como pedradas nos ouvidos. Como os headbangers gostam. Abaixo mais informações sobre o album:




Faixas:

1. To Hell With God
2. Save Your
3. Witness of Death
4. Conviction
5. Empowered by Blasphemy
6. Angels in Hell
7. Hang in Agony Until You're Dead
8. Servant of the Enemy
9. Into the Darkness You Go
10. How Can You Call Yourself a God


STAY METAL \m/

Dream Theater, em breve o anúncio


Bom, já devem ter percebido que nós já postamos várias coisas sobre Dream Theater e o novo baterista, mas os colaboradores do blog são mto fãs de Dream, então é meio dificil não ficar nervoso e ancioso com essa escolha do baterista.

Para quem não sabe o Dream está postando no youtube episódios com trechos das audições dos bateristas e comentários da banda sobre eles. Hoje saiu o segundo de três, e segundo a minha percepção os bateristas favoritos ao cargo são Mike Mangini e Marco Minneman, segundo os comentários da banda e o próprio desempenho deles que foi incrível. Acho que Derek Roddy já está fora da competição, a banda não acha que o estilo dele combine com o Dream. Desde o início eu achava isso, ele toca Death Metal, faz blast-beat como ninguém, mas Dream Theater não é Death Metal. Bom os outros foram bem, mas acho que não tem muita chance mesmo com James LaBrie elogiando bastante Thomas Lang.

Não sei quando sai o último episódio, mas estou muito ancioso, nele vai aparecer a audição do Aquiles Priester, ex-membro do Angra, e imagino que anunciem finalmente a escolha no vídeo. Quando sair vou finalmente postar aqui a escolha da banda. Só não vou postar os episódios porque eles não podem ser incorporados a outros sites, mas vou deixar os links:

Episódio 1




terça-feira, 26 de abril de 2011

Metal Nacional - Anaxes, Hibria e Tierramystica

Bom, criei este post pra ajudar a divulgar o metal nacional, que também é muito bom comparado as bandas internacionais e mais famosas.

Hoje eu achei aqui no meu computador um album do Anaxes, uma banda de metal progressivo de Caxias do Sul, interior do Rio Grande do Sul, e resolvi divulgar um poco a banda, que ainda não é muito famosa, mas que tem tudo pra ser, pois o material deles é muito bom. A banda se formou em 2005, mas só lançou um album em 2010, o Antithesis. Em vários momentos o Anaxes me lembra Symphony X. O vocalista do Anaxes, Gui Antonioli, também é vocalista de outra banda de metal aqui do sul também, o Tierramystica. E o baixista, Benhur Lima, também toca em outra banda aqui do sul, o Hibria. Acho que as pessoas devem apoiar mais o metal nacional, que tem potencial sim, e tem bandas muito boas, porém pouco reconhecidas, caso do Anaxes.

Hibria, essa banda é realmente incrível, já faz um pouco de sucesso pelo Brasil, mas deveria fazer sucesso mundial, adoro Hibria, dentro do metal melódico o Hibria com certeza está entre as minhas dez bandas preferidas. Eles já existem a bem mais tempo que o Anaxes, a banda se formou em 1996, e já lançou três albuns, o Defying the Rules, The Skull Collectors e o Blind Ride que foi lançado este ano. A banda é de Porto Alegre, capital gaúcha.

Já a banda Tierramystica é a mais recente das três, é de 2007, e só tem um album, A New Horizon, lançado em 2010. A banda pode ser classificada como Power/Folk Metal. A banda é boa, porém o único defeito na minha opinião é a repetitividade das flautinhas, podiam variar um poco, mas não estou aqui para falar mal, porque a banda possui muitas qualidades também. Eles fazem um Folk Metal misturado com Power, mas não aquele Power rápido e agressivo, um power mais lento e com mais "sentimento".

Escutem por si mesmos, vou postar um vídeo de cada banda:







OBA!!! Mais um STRATOVARIUS!!!

Não me entendam mal, eu não estou falando de uma banda parecida com eles, é mais um projeto de Timo Tolkki, ex-líder do Strato. Não estou necessariamente entusiasmado com isso, embora eu considere o Stratovarius uma das melhores bandas que tem por aí, mas depois da saída de Timo Tolkki do Strato, foram criados vários outros "Stratovarius" e nenhum deles chega perto do original, que lançou obras-primas como o Visions e o Infinity.


Desde a saída de Timo em 2008, foram criados outros 2 "Stratovarius": O Revolution Renaissence e o Symfonia. É injusto dizer que esses dois projetos são ruins, ele são apenas pouco inovadores e sem criatividade. O estilo deles, o Power Metal. é repetitivo e pouco inovador, mas isso não era algo de se esperar daquele que ajudou a revolucionar o Power Metal, junto a nomes como o Helloween e o Gamma Ray. O Revolution Renaissence eu acho muito fraco, uma ofensa ao que Timo Tolkki já gravou. O Symfonia, que estava com toda aquela pinta de "Sou Foda", com um baita elenco, um mega super-grupo (me desculpem pelo pleonasmo, mas ele é inevitável lol) repete aquilo que o Stratovarius sempre fez, mas sem aquele destaque que tanto o André Matos ou o Timo Tolkki deveriam apresentar sempre. Mas eu considero o Symfonia uma boa banda, ao contrário do Revolution Renaissence.


Depois do fracasso do RR e do leve desapontamento do Symfonia, Timo resolve fazer uma comemoração aos 30 anos de Stratovarius. O projeto iria se chamar Project Strato - Return to Dreamspace, mas terá que mudar de nome devido à questões legais (imagino que alguém deve ter notado uma leve semelhança entre Strato e Stratovarius, mas eu não sei bem o que ainda...). A proposta é juntar a formação da era do álbum Dreamspace (Timo Tolkki - Guitarras e Vocais, Tuomo Lassila - Bateria, Anti Ikonen - Teclado e Jari Kainulainen - Baixo) para gravar um albúm de estúdio, que está previsto para o inicio de 2012 (um pouco antes de acabar o mundo). Nas palavras de Timo Tolkki:
[...] Não é um ‘remake’, mas um novo álbum. Um encerramento para aquilo que eu considero ser o fim do Stratovarius. Completa o ciclo retornando para o começo.


Lembrando que, após conflitos entre os membros Stratovarius, em 2008 Timo Tolkki cedeu todos os direitos sobre o nome Stratovarius para o resto da banda, que depois recrutou o guitarrista Matias Kupiainen e lançou dois grandes álbuns, melhores do que a maioria lançada com Timo na banda.


Eu realmente espero que o projeto valha a pena, porque mais um Revolution Renaissence ninguém merece...

sábado, 23 de abril de 2011

Mais um plágio do Angra

É isso mesmo, mais um plágio do Angra. Tão descarado quanto do parangolixo. Mas pelo menos foi plagiado por uma banda do mesmo estilo, Metal Melódico. O plágio foi de um grande sucesso do album Rebirth, Heroes of Sand (adoro essa musica). É uma tristeza descobrir plágios tão descarados. Quer pegar uma idéia de progressão de acordes? Tá, é aceitavel, mas esses plágios absurdos só trazem problemas! Não acreditei quando eu ouvi, além de copiar a progressão de acordes, a linha melódica do vocal e a variação de tonalidade no segundo trecho do refrão, copiaram até um pedaço da letra!!!
Enfim, escutem por si mesmos:




Alguma coisa parecida??
Pois é, deprimente. Então até o próximo post.

STAY METAL \m/

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Hino ao Deus Metal

Aqui estou cumprindo a primeira sugestão de um leitor do blog. Ele me enviou um texto encontrado no site Desciclopédia conhecido como Hino ao Deus Metal. É um bom jeito de passar o tempo, para aqueles headbanger que conseguem se divertir às custas do heavy metal. Divirtam-se!!


Brothers of Metal, Knights of Titanium

Quando tocarem as Hells Bells

Vamos fazer um Blood Bound

Enxugar nosso Bleeding Heart

Para entrar na Nova Era!

Vou lhes contar A Past And Future Secret

A vida não é um Fairy Tale...

E anda na Speed of Light

Espere o Crimson Thunder!

Mesmo que você perca seu Fuel

Não fique Paranoid

Não tenha Fear Of The Dark

Afinal, Here I Am

Então Let's Ride to Metal Land

Afinal, The Ticket is R$1,00

Procure por Avantasia

Ou então por Land of Immortals

Saia In Quest For

E leve seu Evil Papagali

E seus Heavy Metal Hamsters

Para fazer a Revolution Deathsquad

E Fazer um Final Sacrifice

Que tem Blood of the Kings

E são Kings of Metal

Lá do Valhalla!!!

Pense nisso antes de querer pegar a Highway To Hell

Ou a Stairway To Heaven

Ou de Bark at The Moon,ou até pegar um Crazy Train

Pois você é Weaker Than All!

Você é um Monster!

E quando você for dominado pela Hand of Doom,

Não Run to the Hills,

Chame seus irmãos e Call to Arms!

Eles virão com os Cowboys from hell

Quando ouvirem o toque de Prepare for War!

Seja The Trooper!!

Sinta as Flames of Revenge!!!

Busque Sua Vengeance!!

Ouça o Thunder's Mighty Roar!!!

Durante a Fury of the Storm!!!

Por que você sabe The Evil That Man Do!!

E então Ride The Lighting, mesmo Against the wind!!

Saia em busca do Black Diamond,

Dentro do Temple of Hate,

E quando estiver Back In Black

Não lute contra contra o Angel of Death,

Senão enfrentára o Master of Puppets!

E Ele ta mandará November Rain

Siga o Metal Icarus,

Em seu Flight of Icarus,

Mesmo que pareça uma Highway Star,S

eja um Hero.

Use o poder do Eye of the Tiger!!

Para evitar a Invocation of Apocaliptic Evil!!

Transforme-os em Resin!

Pois é Just Killing Time!

Lembre-se das suas Battle Memories

E chame os Knights of Cydonia,

Pois eles vao te ajudar Forever!

E eles vão Rock you Like a Hurricane!!!

E quando você tiver Hearts on Fire,

Pensando que está andando Through the Fire And Flames,

Ou Playing with Fire,

Cuidado, pois The Fire Burns Forever,

Não Grite "Save-me!",

Tome um Metal Milk Shake com um Cereal Metal!

E se prepare porque está Raining Blood

Bem de Down From The Sky!

E há no céu um Sign of Time

E um Sign of the Southern Cross!!!

Você gosta de BEER BEER

Você é um Renegade,

As I Am,

Mas pensa For Tomorrow,

E mesmo que Nothing Else Matters,

Em você, I Believe!

Entao agora que o Kingdom Come

Com o King Of Kings

Junte-se a nós, e Hail And Kill!!!

Comece a ficar escrevendo The Number of The Beast

Porque The Devil Went Down to Georgia!!!

Confie em The Mystic Power of the Dragonflame

Pois ela BURN in you HEART!!!

E então juntos, Blood Brothers,

Pegaremos o Ace of Spades

Onde teremos como destino o Valley of the Damned

Para todos nos tornarmos One

E ficarmos como Lost Souls In Endless Time

E seremos o God Of Thunder

Nesse Heavy Metal Universe com No Boundaries

Pois você é The First Warrior!!!

E nao seja um Rainbow In The Dark

Prepare a sua Violent Revolution

E vá jogar The Game.

Não cometa um Immortal Sin

Não tome Cyanide

Já que Heroes Never Die

Venha comigo, eu estou Going To Brazil

Se falarem para você "Stay Clean"

Diga "Can't Stay"

Você tem um Metal Heart

Por isso No More Tears

Nós somos Soldiers of Wastelands

Na Operation Ground and Pound

Procuraremos pela Emerald Sword

Fuja do Strike of the Ninja

Corra para Palace of Fantasy

Em direção a Devil's Dance Floor

Esperando a Dawn of Victory

Enquanto ouvimos Mortred's Song

E dançamos no ritmo de Salty Dog

Não seja um Powerslave!!!

Fomos BORN TO BE WIIIIILD!!

E jamais Letaremos (Let + Deixaremos) the Hammer Fall!

Porque o Spirit in Blackgrite

The Number of The Beast

Ma Full Moon

E ataque Balls To The Wall

E isso é All You Need To Know!... Ou não..

E esse é um Nightmare do qual, você nao vai acordar

Heavy Metal faz mal ao coração?

Já faz um tempo que surgiu uma pesquisa relacionada as "consequencias" de cada estilo musical sobre o ser humano. Segundo essa pesquisa o Heavy Metal é o estilo mais estressante e faz mal ao coração, pois faz com que as artérias se estreitem. Só eu que não consigo acreditar nisso? Não sei o que uma coisa tem a ver com a outra. E segundo a pesquisa a musica Country é a mais relaxante e beneficente para nós.

Bom, eu acho que o que faz mal é ouvir funk, sertanejo e pagode. aushaushaushausha. O teste foi feito com 10 voluntarios, e os 10 apresentaram um estreitamento das artérias ao ouvir Heavy Metal. Pra mim isso aconteceu porque nenhum era headbanger, simples assim. Mas se for verdade mesmo, foda-se, se eu for morrer ouvindo metal pelo eu menos morro feliz.

STAY METAL PORRA \m/

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dream Theater - O Mistério Está Perto do Fim

Hoje (quinta-feira, dia 21 de Abril de 2011) foram finalmente anunciados os sete bateristas que participaram da audição para assumir as baquetas do Dream Theater, o maior nome do Metal Progressivo.

A banda, que já tem 25 anos de existência, sofreu uma tragédia no ano passado: O baterista Mike Portnoy saiu da banda. Desde a sua criação, em 1986, o Dream Theater sempre teve músicos de alto nível, todos estão entre os melhores no que fazem. Os seus integrantes mantiveram a sua formação relativamente estável durante toda a sua existência, o baixista e o guitarrista sempre foram os mesmo, houve apenas uma troca de vocalista que ocorreu bem no inicio da carreira e e duas trocas de tecladistas. Mas eles mantiveram a formação estável desde 1999, ano do Scenes from a Memory, um dos seus melhores álbuns.

Um dos grandes responsáveis pela "cara" do Dream Theater sempre foi o Mike, ele contribuia muito para as músicas e sempre mostrava linhas de bateria quebradas e bastante técnicas. Ele também escreveu as letras de "Twelve-Step Suite" um música que se divide em 5 partes e em 5 álbuns (Six Degrees of Inner Turbulence, Train of Thought, Octavarium, Systematic Chaos e Black Clouds & Silver Linings).

Os fãs (eu me incluo entre eles) ficaram muito desapontados com a sua saída em setembro, e vários acharam que ele teria deixado o Dream pelo Avenged Sevenfold, banda com que tinha gravado a bateria em seu último álbum e realizado a última turnê. O clima permaneceu tenso até que em outubro do ano passado, o Dream Theater anunciou que tinha feito audições com 7 "world class drummers" (traduzindo literalmente: "sete bateristas de classe mundial". Uma tradução adaptada: "sete entre os melhores bateristas do mundo") e que um deles seria definitivamente o novo baterista. Só que eles nunca anunciaram a lista dos sete bateristas, nem o escolhido, até agora.

Vários fãs (e novamente, eu incluso) sofreram com o drama e vasculhavam a internet inteira atrás de qualquer notícia ou informação sobre o caso. Demorou muito para a primeira pista, mas em Março deste ano, Eddie Trunk, apresentador do programa That Metal Show do VH1 e grande "repórter metal", escreveu em seu Twitter que Mike Mangini seria o baterista do DT, só faltava anunciar oficialmente.

Um mês depois, nesta segunda (18/04), o Dream Theater anunciou que quinta-feira (hoje), iriam ser anunciadas novidades sobre o novo baterista. Num vídeo de apenas três minutos, aparecem imagens das audições, breves palavras com os candidatos, mas, infelizmente, não diz quem é o novo baterista. Segue abaixo os nomes dos sete bateristas:

- Aquiles Priester (Ex-Angra e atual Hangar)
- Marco Minnemann (Ex-Necrophagist, Ex-Kreator ao vivo, Já tocou com Paul Gilbert)
- Virgil Donati (Planet X, Já tocou com Tony Macalpine e Derek Sherinian)
- Thomas Lang (Já tocou com vários artistas)
- Derek Roddy (Ex-Nile em estúdio, Ex-Hate Eternal, Ex-Malevolent Cration, entre outros)
- Peter Wildoer (Ex-Armageddon, Em estúdio com Arch Enemy e Old Man's Child)
- Mike Mangini (Ex-Annihilator, Ex-Extreme, Ex-Steve Vai, entre outros)

Quem conhece a cena de bateria no heavy metal, conhece todos esses nomes. Todos eles são dotados de uma enorme técnica, tem seus nomes frequentemente em listas de "Top 10 Bateristas", são famosos, e no caso da maioria, desempregados. Vale esperar agora quem, entre os 7, que assumirá as baquetas, ou, conforme o vídeo, será o "novo irmão atrás da bateria".

Vale lembrar que entre os candidatos está Aquiles Priester, que é "brasileiro". Embora tenha nascido na África do Sul, viveu toda a sua carreira no Brasil, participando da banda Angra, fundado o Hangar e participado do projeto Freakeys, do tecladista Fábio Laguna. E também é interessante ressaltar que alguns baterista já tocaram em grupos de metal extremo.

Então é isso, o drama está chegando ao fim depois de meio ano de espera dos fãs. Tenho que dizer que estou aliviado com essa lista, eu não suportaria o fato do Dream Theater, a minha banda favorita, escolher um baterista incapaz para o posto. Até o próximo post \,,/.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Judas Priest perde K.K Downing

Primeiramente, desculpa por não postar mais frequentemente, mas a semana foi corrida e não deu tempo para nada :S. Mas vamos postar mais seguido agora. Agora vamos ao post.

Judas Priest, um dos maiores nomes do Heavy Metal anunciou em seu site que K.K. Downing (guitarrista da banda) iria se aposentar e sair da banda. Como era de se esperar muitos fãs ficaram desapontados (eu me incluo ai), mas já foi anunciado um substituto: Richie Faulkner, de 31 anos, que vai dar mais vida a banda. Acredito que será um bom substituto, tem uma pegada bem no estilo do Judas, mas claro que não vai ser mais a mesma coisa. Não tenho muito mais a falar no post, só desejar um bom descanso a K.K. Downing que ajudou a revolucionar o mundo do Heavy Metal. Abaixo um pequeno video do novo guitarrista:



STAY METAL \m/

PARANGOLÉ PLAGIA ANGRA

Quem leu o título deve imaginar que o que vou escrever aqui embaixo é alguma merda sensacionalista sem sentido ou sem qualquer base. É, errou feio. Está matéria é baseada em fatos, escrita por alguém que sabe pelo menos o mínimo de música e também por um fã surpreso e (em situações normais eu colocaria revoltado, só que eu tenho a ligeira impressão que isso não iria pegar bem para o meu lado. Fico só com o surpreso mesmo).

Pois é. Em que mundo nós vivemos?!?!?! Pelo visto em um que é normal qualquer hominídeo excessivamente dopado de anabolizantes que se considera "músico" (não-headbangers que estejam lendo isso, por favor entendam que isso está sendo escrito por um fã de heavy metal com uma posição completamente parcial disso.) rouba riffs de outros, e ainda, depois de reconhecer o fato, faz pouco disso.


Aos fatos. Conforme o site Whiplash, ontem, os músicos Felipe Andreoli e Kiko Loureiro (respectivamente, baixista e um dos guitarristas do Angra) soltaram comentários através do Twitter, um micro blog (ao contrário desde que estou usando, um SUPERBLOG, huahuahuahuahuahauhauhauha), reclamando que sua música Nova Era fora plagiada por ninguém menos que o Parangolé, a banda que fez o "grande hino" (entendam que eu estou quase me cagando de rir ao escrever essas duas palavras) Rebolation. Kiko Loureiro ainda fez o inteligente comentário: "Podem até usar os riffs, mas façam música boa com eles".


A resposta de Léo Santana, vocalista (?!?!?) do Parangolé, se dividiu em vários posts. Primeiro ele fala que não entendeu o que estão falando sobre o plágio. Depois afirma que ele não sabia que a música era do Angra, e que um compositor levou ao estúdio para eles (porra, eles não se dão nem ao trabalho de assumir a merda que eles fazem?!?!?!?!). No terceiro post, ele afirma que a música já tem 4 anos e só começaram a xingar ele agora. Depois de ele até ter usado baixarias (como se eu me importasse, mas é importante e divertido ressaltar isso), mostrado que ele faz pouco caso disso, ele afirma que vai falar para os "parceiros" (imagino que os compositores) para ouvir mais Angra, para plagiá-los mais ainda.


PUTA QUE PARIU. Tem gente que não tem noção das coisas como elas são?!?! Embora seja divertido viver da música, a gente tem que pelo menos RESPEITAR o trabalho dos outros (à excessão do Restart, é claro). Se qualquer banda de metal saísse plagiando outras de outros estilos, eu seria um dos primeiros a reconhecer o plágio (Não sei de nenhum caso até agora, se algum dos leitores por acaso saiba, por favor, comentem abaixo). Os plágios, infelizmente, são recursos comuns no mundo da música de hoje em dia. Posso citar o caso de Joe Satriani x Coldplay. Entre as bandinhas brasileiras de rock (não sei classifica-lo direito, seria um "emo-pop-punk") os plágios são bem visíveis (qualquer curiosidade, basta acessar o youtube).


O caso de Viva la Vida (ou a porra que for o nome), é um plágio gritante, mas digamos que compreensível, no caso menos extremo de todos. No caso da música do Parangolé, é pior. É um insulto à inteligência humana (pelo o que me parece, o Parangolé não acredita nela, já que seu "front man" parecer não dispor dela). O riff é, nota por nota, intervalo por intervalo, exatamente igual. Mesmo tom também. Só muda uma coisa, o andamento. O andamento pode ser traduzido para leigos como a "velocidade da música". Enfim, é exatamente a mesma coisa, desacelerada. Os guitarristas, como eu, tem mais um motivo para tirar com os apreciadores de Parangolé (não sei como, mas existem vários por aí): Os músicos dele não consegue sequer TOCAR o plágio. lol.

Enfim, vou colocar um vídeo abaixo comparando as duas músicas. O vídeo não é da autoria de ninguém desse blog, blá, blá blá, eu só estou usando ele como um recurso para demonstrar a "ligeira" semelhança entre as duas músicas. Peço desculpas pela ausência no blog, a vida de vagabundo é cheia de compromissos XD. Até o próximo post e STAY METAL \m/.


Blacknight:
Opa, to invadindo o post que não é meu, depois que eu vi isso não me contive, vou ter que falar sobre isso. É a coisa mais ridícula que eu ja vi, tudo bem, todos sabemos que fazer alguma música 100% original hoje em dia é dificil, sempre vai ter uma influência do que você escuta. Mas esse plágio é descarado. Parangolé?!?!? Nem música essa porra é, é um monte de cara bombado que não entende de música dançando axé ou sei la que porra é aquela. E não foi nem um plágio parecido, foi IGUAL, só que desacelerado. É uma vergonha isso. Já que eu já invadi o post mesmo, vou colocar o video abaixo:
















Poxa, impressionante. Não posso nem termina um post sozinho agora....